sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ter-o-cent-r-os e vo-u-cê

Criei a tag Trocentos e sessenta e cinco vocês, para aquele projeto dos 365 dias e você.
Não será uma frase, um ele ou você por dia. Quem sabe não serão também 365...

Algumas delas eu postarei e posto no twitter 365evoce e por conseguinte, não postarei aqui, e a maioria das que postar aqui, postarei no twitter.
Como elas são pequenininhas (as frases, e não as paixões), não vou quebrá-las no "Beba-me", ficarão inteiras, como no Enleio e o Vão.
Mas é isso. Auto-explicativo, e eu aqui tentando.

If you can't eat you got to

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Gozo

Estava relendo os posts antigos.
Me fizeram relembrar também os motivos deles.
Todas as paixões, as frustrações, os calores, arrepios, amigos, sensações, bebedeiras, loucuras, depressões e tudo o mais que me cativou o suficiente para delirar sobre.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A-mor

Toda fantasia vem do amor.
Todo conto vem dos romances.
Todo romance vem de fantasias.
Todas fantasias vêm do amor.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Construção do desconhecido

Eu gosto dos mistérios.
                     desconhecidos,
                     simbólicos,
                     falsos,
                     superficiais.

N

Santa
Satna
Satan

Vou esperar ansiosamente a visita dele esta noite. Será que ele gosta de leite com biscoitos mesmo?!

Do que cada qual tem de si mesmo, de sua dignidade. Excesso ou exagero de si próprio, ou só "se gabar".

Filáucia, do grego, philautía:
1. Amor-próprio;
2. Jactância;
3. Bazófia;
4. Fanfarronice.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

365

Faz tempo desde o último.

"Eu cansei de todos eles que querem ser você. Só você consegue me arrepiar apenas com o inspirar."

Leminski diz:

Dos terceiros, parte II

Engraçado. Talvez por ter tanto, e por tanto tempo feito das palavras dos outros as minhas, parece que suas vontades e vícios têm se tornado os meus.
A bebida, a euforia, o cigarro, o joelho, o cansaço, a confusão e a depressão.

E eu pergunto novamente: Onde é que a minha vida foi parar?

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Passagem

Está deitada. Os carros passam rápido demais, por aquele pequeno vão entre os prédios vizinhos, deixando a mostra alguns metros de avenida.
A buzina ganha uma musicalidade: tempo, contra-tempo, retardando e crescendo.
O tecido se move muito lentamente. Lentamente até demais. É cansativo.
Direciona o olhar para outra coisa.

Estranheza

Não espere de mim reflexões que clarearão sua mente, vida. Reflexões, como o próprio nome demonstra, não passam de algo que já existe, visto duma outra perspectiva. As coisas espelhadas.

Como sempre, estou incomodada. Incomodada pois tem me tomado uma estranheza muito grande, incontrolável e, até agora, inexplicável, por mim mesma. De não saber o que estou a sentir, pensar. Não é nada sobre o amor; Pelo amor de qualquer coisa, não transfiram as coisas estranhas para o amor. O (meu) amor não (me) é estranho.
Eu já sei que você, ao me conhecer, se tornar meu amigo e/ou ficar comigo dirá: "... Porque você é diferente."
É sempre assim. Eu sou diferente. Ouvir uma vez faz pensar: "Me destaco", "Sou encantadora, atraente aos que cansaram do ordinário". Ouvir sempre, é cansativo. Desmotivador, brochante.
Por quê diferente? Diferente do que? De quem? Para quem?
É chato. Não é que eu tente ser diferente... Muito menos igual. Não tento nada.
Se pinto o cabelo, não é buscar ser diferente. Se visto uma roupa, não é para me destacar. Se é que dá para explicar, é, no mínimo, para me encontrar. Se me canso de ver tantas faces iguais todos os dias ao escovar os dentes, pentear o cabelo, espremer espinhas; também me canso de ver tantas faces, tantos corpos, tantas posturas repetidamente.
Se busco o não-usual (diferente), busco em mim, para mim. E por que sou a busca dos outros pelo anormal?

De fato, sinto vontade todos os dias, de me disfarçar de todas as outras e, enfim, não ser "Porque você é diferente".
E se busco o diferente, ser atrelada repetidamente ao mesmo adjetivo não é ser diferente. É ser sempre igual.

E essa estranheza me consome. Esse não-pensar, não-sentir, não-entender está tomando conta e meus olhos fi(o)caram vazios demais. E meu rosto refletiu nada demais. Essa euforia, desordem, caos, todos muito difíceis de traduzir, estão se tornando parte dessa que, para tantos, incansávelmente diferente.

Eu...

sábado, 20 de novembro de 2010

Onde quer que vá, onde quer que fique. Das confusões, ou enleios. Ilusões, quem sabe... Isso é um título?

Fico fazendo das palavras dos outros as minhas. Parece que minhas cordas vocais foram deixadas para lá.
Que meus ouvidos se tornaram daquelas coisas que parecem funis, que pegam o som do lado pequeno e transmitem do lado grande, mais alto.
Parece que minha mente se tornou relógio, e tudo que penso é em detrimento dele. Tudo que passa por mim depende desse relógio, desse tempo que não existe, de fato.
Fico fazendo da arte dos outros, do grito dos outros, do olhar dos outros os meus.

Disse uma vez Hegel...

... "Só o movimento é eterno"
E, de fato, alguns compreendem.

sábado, 13 de novembro de 2010

Poema nº 29

"cabeça vazia
esvazia o papel

"É, Só eu sei..."

Eu só podia ter te amado!
E agora eu percebi. Não é porque você me pediu aquelas tantas vezes para namorarmos, porque eu esqueci que a gente tinha ficado e não quis te beijar no dia seguinte, ou porque você foi a minha primeira foda, ou porque a gente se acostumou uma com a outra, ou porque eu adotei parte dos seus vícios malucos de mim.
Neste exato momento, eu dei risada. É claro que eu mais do que me apaixonei. Amei.
E o pior é que ninguém mais terá o beijo que você tinha. Ninguém mais me terá como você tinha.
Não vou gostar tanto de alguém, não vou gostar tanto de sentir o cheiro, de sentir o peito, o beijo, quanto gostei dos seus. Não quero amar novamente... Quero apenas me apaixonar o suficiente para achar que sinto algo como você de novo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Que dá, que dão, que dei, que deu.

- São sentimentos. Esses que dão, assim, de repente, sem explicar, e arrebatam, deixando rastros (ou não) assim que deixam sua hospedeira.
- Engraçado esse termo: Hospedeira. Quer dizer que sentimentos são como vírus?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Sozinho?

Gente, por quê? Me digam, por quê quem fala sozinho, quase nunca está de fato, falando sozinho??

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A outra (desilusão)

Das muitas paixões que tenho, algumas são mais duradouras.
Dessas mais duradouras, algumas são mais inconstantes e controladoras.

Desilusão

Outro dia, li um post de uma colega de Santos que contava como ela descobriu que amava um idiota, e que achava que isso nunca aconteceria com ela, mas aconteceu, e ele era, realmente, um idiota...
confesso: Quando li, disse o mesmo. "Isso nunca aconteceu comigo. Acho que nunca acontecerá."

Relaxei. passei a fazer as outras coisas da minha vida e, depois de alguns dias, mal lembrava do post, do idiota, ou da menina que não queria fazer papel de boba.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Os terceiros

Sei que da minha boca (ou dos meus dedos) não tem saído muito das palavras que aqui são postadas. Não tenho conseguido pensar em nada mais além dos presentes nos quais vivo. Nos próximos segundos, e quem sabe nas próximas horas. Quando me perguntam o que eu tenho feito, um bloco pesado de informações passa rápido e logo cái, no que posso chamar de minha cabeça. Quando abro a boca para a resposta, o vazio é evidente.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

Trabalho Morto

É tempo

Estou em meu tempo de lutar com o corpo. Lutar com o ideal e o utópico. Lutar pelo direito e pelo correto.
Estou corpo sem alma. Mente sem coração. Gritos sem confiança.
Estou em tempo de tomar o que é meu por direito. Usufruir do que pago, usufruir do que escolho ter.

Estou força bruta, compondo linha de frente para tomar tiro olhando na cara de pau de quem deveria estar comigo, de costas para mim e de frente para o horizonte. Estou soldado no front. Estou em luta para que quem vem atrás possa enxergar à frente dos que nos impedem.

Unifesp paralisada por uma educação digna, de nível federal de qualidade e direitos garantidos.
A Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista está paralisada até que tenhamos as condições mínimas para que tenhamos uma formação profissional da qual nos orgulhamos. Não bastam professores qualificados e alunos de "boa-vontade"; tem que ter infraestrutura condizente com as necessidades dos cursos e seus respectivos projetos de extensão, iniciações científicas e trabalhos em campo. Tem que ter alimentação correta e acessível à todos! Tem que ter moradia estudantil e bolsas-auxílio para que o aluno possa permanecer na Universidade!

O Instituto de Ciências da Saúde e Sociedade da Unifesp estará gritando por aqui.
Quem mais quiser gritar por tudo que nos é roubado, junte-se!
(:

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O amor

"...pois tenho um instinto de sempre te encontrar!
Dizem que bases de apoio pequenos não dão segurança... Sábio aquele velhote de cabelo bagunçado branco sem educação que mostra a lingua, que disse que tudo é relativo..."

Santos/Minas Gerais. Que saudade de você...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

365

"Eu contei 46 lembranças concretas de você.
Contei também, em um só dia, 9 rostos diferentes seus passando ao meu lado, nas ruas.
Pensei tê-lo conhecido 3 vezes. Dessas 3, agarrá-la para mim, apenas uma. Você era linda, e me enganou muito bem.
Pude admirá-lo secretamente tantas vezes, que até já perdi as contas.
Troquei olhares tantas vezes, que poderia tê-lo cegado, se não fossem tantos, você.

365

"Eu perdi todos os nossos dias. Lembro apenas de uma ou outra sensação.
Eu perdi 365 dias com você. Eu perdi 365 dias de você."

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mar de você

Encontrei esse perdido num dos meus cadernos.
É o texto/poema/conto/nada mais irregular que já escrevi, até estranhei. d:
Os parênteses em itálico eu adicionei agora.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

30 dias.

São 30 dias finais na casa que  abrigou nossas brigas, nossos silêncios, nossas tentativas de assassinato, nossas festas, nosso crescimento. São 30 dias para encaixotar todas as histórias e separar o que guardar e o que jogar fora.
30 dias para um recomeço, alí do lado. 30 dias, e eu não terei mais um lar lá.
30 dias e eu não terei sossego aqui. Terei caixas e mais caixas, móveis e mais móeveis, uma mãe e um cachorro para me fazer companhia e atrapalhar os estudos.
30 dias e eu estudarei menos ainda, me divirtirei menos ainda, relaxarei menos ainda.
São 30 dias para uma festa de despedida aqui e lá.

Quando esse sufoco na faculdade vai parar, para eu poder curtir esse últimos 30 dias de vida?!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

Nostalgia

Senti.
E preciso mudar. Não sei porque sinto sempre isso, mas é horrível.
E são nesses momentos em que penso o que estou fazendo. O que deveria fazer, e o que poderia fazer. Nunca faço o que deveria. Perco o tesão. Procuro todas as formas de reencontrá-lo.

Não consigo ler, não consigo escrever, tocar, desenhar, me apaixonar.
Quero dormir e não acordar mais.

Fantasias...

E tenho dito.

Sabe o que eu aprendi?

Que amor é tolerância. Paradoxalmente, é também nunca aceitar os erros e defeitos, e exigir sempre o melhor daquele que é amado.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Tempo

A gente tá marcado na história um do outro desde 23 de junho de 2008.
A gente foi memória na cabeça um do outro desde 06 de maio de 2007.
 Mas a gente existe só desde 23 de novembro de 2009.

Somos apenas uma criança.
Que faz birra, pede carinho, pede segurança, perde a fala, faz graça e dá pequenos passinho inseguros, cambaleantes, irregulares.

Ç:

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

domingo, 29 de agosto de 2010

365 dias e você

Estava pensando esses dias, e lembrei de uma idéia que tive basicamente quando tive meu primeiro blog...
Então eu tenho um plano para proceder: Vou providenciar uma data especial e, a partir dela, escrever um diário de um ano com fotos, frases, poemas, desenhos e tudo o mais que vier à cabeça sobre e/ou para uma pessoa.
A idéia era que essa pessoa fosse real, mas meus "problemas sentimentais", ou meu relaxo em manter alguma relação assim tão forte ou melosa talvez me obriguem a criar personagens, ao invés disso.
Talvez o melhor plano seja desenvolver uma desilusão amorosa... Elas nos deixam sempre tão produtivos, tão poéticos! O problema é que, para isso, preciso criar um amor, e isso, hoje em dia na minha vida, talvez seja muito difícil.

De qualquer forma, taqui a idéia, vou processá-la um pouco...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tattooagem

Você é (minha) poesia

"[...] da seriedade que não se denuncia raiva, paixão ou desespero. da seriedade que não se mostra além de seriedade e a gente acaba por tendo que completar a imagem com o que experienciamos. e o mais interessante é que mesmo te conhecendo um pouco, a densidade das suas expressões não perde força. não é seriedade no sentido de careta (não a careta que não é seriedade), pelo contrário, é algo além, algo que pede, que chama, sei lá..."

Não digo minha, pois não me pertence. Ninguém me pertence. Nem minha poesia me pertence!
Mas o seu olhar em mim é poesia, o seu toque em mim é poesia, seu sorriso é poesia.
E, mesmo que eu veja muita poesia no que não é, você ainda me é mágico.
E eu adoro isso!

"Posto que é paixão, que seja eterno enquanto poetiza."
rs

Faceless

sábado, 14 de agosto de 2010

O nosso amor dá certo - Parte IV

Essa é uma série de estorinhas sobre o amor, hoje em dia. Me inspirei ou em experiências 'próprias', ou nas experiências das pessoas próximas a mim e seus "grandes" amores.
Vamos lá...
(Partes I, II, III, V eVI)


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Afazeres

1 - Lavar a roupa (tirar e guardar as roupas do varal);
2 - Guardar as compras;
3 - Arrumar a cozinha (Lavar a louça, guardar a louça que tá lá secando a alma, limpar o fogão, guardar formas de volta no forno e consertar a porta dele);
4 - Terminar de escrever o texto;
5 - Pegar o R$ pra pagar o mercado;
6 - Fazer comida;
7 - Pesquisar os livros da aula de amanhã;
8 - Amanhã comprar veg&Leg&Frutas q esqueci hj.

Sente-se na cadeira do computador para escrever a lista, e esqueça-se dela até que não tenha mais o que fazer nas redes sociais que acabou entrando, só pra ver se tinha alguma novidade...

O nosso amor dá certo - Parte VI

Essa é uma série de estorinhas sobre o amor, hoje em dia. Me inspirei ou em experiências 'próprias', ou nas experiências das pessoas próximas a mim e seus "grandes" amores.
Vamos lá...
(Partes I, II, III, IV e V )
-

Baile de máscaras

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Você

"Pois isso é pra você saber o quanto isso tem a ver com você. Mesmo que eu não seja você. Ainda que eu não seja ninguém, é provável que isso tenha a ver com você porque o sol acorda mais lindo ao ver seu retrato gritando alto como meu rádio-relógio. Ou talvez, sabe-se lá por que, seu sorriso apareça no meio da praça, brincando com as margaridas e em segundos me transforme numa criança boba.

Também não estou muito certa. Pode ser que apenas seja o gosto da cereja.


Ou, quem sabe, o pavê de sonho de valsa que ainda não comi.


Talvez aquela música, naquele dia, sei lá - naquele lugar.


Ainda que eu não consiga dizer nada, porque, você sabe, são muitas as coisas, isso tem a ver - tem a ver muito e todos os dias. Com você."


Não tinha nome. Encontrei quando procurava receitas. Gostei. Se tiverem oportunidade, visitem o blog: Página Preta? Se não for o nome, me perdoem.
Eu, particularmente, acabei parando para ler as postagens de 2001, são só diários de coisas antigas, e talvez sem sentido para nós que não somos ninguém dessa história, mas entretêm, e estão à mostra para encantar, então, encantemo-nos!

ReNovo

Então tá, expliquemos.
Lá em cima, o que digo de mim de tempos em tempos (O Ente Consciente). Depois tudo que escrevo de tudo que vejo, ou seja, todas as postagens do blog em ordem cronológica (Mediocrididades Cotidianas). Depois as Metáforas são as imagens que quiser ir postando ao longo do tempo. Se conseguir, ainda posto no estilo "365 Flavias".
À direita, estão (des)organizadas o que seriam as Prosas (Das mais Ordinárias), as mais próximas de Poesias (Em (In)Verso), os nadas e os que não fazem sentido (Enleio e O Vão) e tudo o que falar de mim (Fusão Com Eu).

Os posts-prosa, poesia e sobre mim agora virão apenas com o título e o link Beba-me, e só os enleios virão inteiros, pois são pequenininhos e, apesar de serem os mais poluídos, são os lixos que pensei menos para falar, entãão preferi deixá-los por aí.
Bom, acho que só. Vejamos como ficará, e seja bem-vindo, quem quer você seja.

sábado, 26 de junho de 2010

Decepção

Nossa, que horror...
Minhas rimas sempre parecem ridículas.

Então fico com Nietsche, que não erra nas palavras:
"Observou-se mal a vida se não tiver visto também a mão que, de uma maneira especialmente cuidadosa, mata."

Peguei esta frase numa caixa de 'surpresas' de alguma intervenção sem sentido da Psicologia na UNIFESP..

(Mantenha-se) Inconsciente

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Meu amor, eu sinto tanto...

"A vida não vale nada pra quem vive preso.
O muro que restringe minha vida é tão alto que quase não vejo aurora!"

Ela disse. Me parte o coração, a alma, e tudo o mais que puder me deixar faltando um pedaço...
Eu sinto tanto... Que dóem as memórias, dóem os pensamentos.
Sua partida me partiu...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A boca que te come.

Praticando a redundância

"O homens mais abastados desta região revelam não somente extrema ignorância, como ainda limitada inteligência e pouco critério [...]"

Nessas horas eu sei que, mesmo depois que eu me formar, fizer doutorado, mestrado e lançar um livro, eu ainda posso dar uma escorregada... rs

domingo, 20 de junho de 2010

Palavra do dia: Zaragalhada

Nunca gostei!
Jogos no bar, jogos no estádio, arquibancada, platéia sem lugar marcado, grade do palco do show, fila de pré-estréias, shopping no natal, chocolateria na páscoa, motel em dia dos namorados.
Minha sala de aula!

Fujo de tudo que tenha uma zaragalhada.
Você se sente claustrofóbico, surdo, apertado, IRRITADO... Sente ânsia de sacar a .38, o peido de velha e tudo o mais... Fazer um novo Chernobyl!

Se eu pudesse, estava, sei lá, no Timor Leste... Aposto que não se comemora os jogos, não existem vuvuzelas, nem futebol deve ter.
Aposto que nem Zaragalhadas existem, de tão populoso... rs



sábado, 17 de abril de 2010

Mudanças


Já faz um tempo que venho vasculhando pela internet arquivos, texto, imagens, blogs e fotologs antigos meus. É verdade, tive muitos.. Até perdi a conta, com certeza me esqueci de alguns.
Mas, para minha satisfação, ainda restaram uns gatos pingados, rs.

Adorei rever todas minhas preocupações, crises, surtos artísticos e brisas.
De tudo, o que mais percebi foi que minha crise existencial existe desde meu primeiríssimo contato com essas formas de comunicação! Então me sinto menos mal, descobrindo que sempre fui e sempre serei assim. Talvez.

Quem sabe mudo de novo.
(:
(<-) Então criei a lista do Passado, que fica agora alí no canto. Com os que já foram, mas ficaram.

De qualquer forma, essa foi a minha segunda ilustração (primeira se for contar a seriedade da tentativa... rs) É a Tara Branca, blablablá, já falei tantas quem ela é e o que faz que até cansei.
Se quiser saber vá procurar!
Pena que só consegui recuperá-la pequenininha assim... Ela era enorme.
E eu aaiinda vou pintá-la um dia. Ç:

Hetero, bi, pan?

segunda-feira, 8 de março de 2010

Parabéns?

Hoje é dia de mulher.
Engraçado. Estamos recebendo parabéns por um acaso, uma pré-definição.
Recebendo parabéns por ser um gênero, um oposto. E só!

Hoje, não é dia da mulher - pelo menos não deveria ser. E sim dia da mulher trabalhadora, da mulher mãe, da mulher artista, da mulher cabeça.
Da mulher que fez uma escolha. Das travestidas e das transexuais. Das que estão presas num corpo estranho. Das que escolheram ser mulheres e, melhor ainda, das que escolheram não ser "só" mulheres.

Hoje é dia de parabenizar as que fizeram escolhas, as que venceram ou as que ainda estão lutando por algo. É dia de parabenizar "as" seres humanas que somos. E não uma buceta.
Isso até uma boneca plástica tem! E, definitivamente, eu não quero ser só mais uma buceta de plástico. Muito menos parabenizada por isso.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Hora da Terra

Como eu não sei usar códigos e pôr aqueles quadradinhos legais na sidebar, vou pôr o link.
É a hora da Terra. Dia 27 de março, às 20:30, desligue sua energia por uma hora. Mostre que nós conseguimos fazer algo por ela...
(:

HORA DA TERRA

(Está em inglês, sorry... Mas é só clicar na lâmpada e colocar as suas informações para aderir.)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ela disse "Adeus".


Reticente

(...) E eu sei, você me verá cheirosa e sorridente. Sempre que trouxer sua atenção a mim, todas essas poucas vezes, e vai ser estranho. Tudo, e toda eu, parecerá mentira. E talvez seja mesmo.
De uma forma ou de outra, não precisarás preocupar-te em me dar mais do que um sorriso sincero, mesmo que vires as cosas logo em seguida. É só (tudo) que preciso para prolongar a minha felicidade momentânea.
Quem sabe os momentos durem mais, e as pausa durem menos, assim.

Pintando

Quis pintar.
Brincar com cores, expressões, movimentos e fluidez.
Olhei, pintei, apaguei, olhei e enfim cansei.
Deu nisso. Uma mistura de preguiça com pinceladas amareladas e um toque de pixelização!
(:


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Eu

Eu sou do tamanho que minha alma for: ela arrasa quarteirões e se expande por todos os cantos e frestas.
Sou do tamanho que minha voz aguentar, mais alta que qualquer pessoa poderia ser, mais forte que qualquer parede cinza. Meus 1,55 não querem dizer nada e se eu tenho algo a lhe dizer, não olhe por cima de mim nem tente se sobrepor às minhas palavras. Quando você desdenha, abre a sua guarda e se mostra mais vulnerável que nunca.
Meus 1,55 não limitam o meu pensamento, não bloqueiam o raciocínio. Posso ser tão brilhante quanto qualquer um poderia ser. Se sou ''bonitinha'', muito obrigada, mas abdico dessa categoria se for obrigada a me calar.
Sou pequena, pois poupei na superfície para caprichar na profundidade!

Então não zombe, nem tome como meu nome. Não sou 'pequenininha', nem 'baixinha', nem 'bonitinha'. Meu nome é Flavia, sem diminutivos, muito prazer...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dilema de uma des-movimentação

Digo tanto que sou algo que muda sempre, que nunca fica parado, dá tanto passos para frente quanto para trás, mas sempre em mutação.
Mas há a contradição em mim. E a contradição é uma movimentação.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Volta, e Dor.

Pesa toneladas.
Dentro, só há a dor. Se movimenta...
Toda dor se movimenta; Tira o controle, a sanidade e a força.

A coragem nunca ficou junto. Talvez seja por isso, deixa mais espaço pras outras coisas.
O nojo e o enjôo a seguem. É incrível, eu acho, sabe?

Uma bola de neve vem em minha direção, pra me levar... Por mais que eu corra, preciso de uma ''saída estratégica pra direita''.
Pode sempre ficar pior, eu sei. Mas chegou tudo junto; Me jogaram no mar, sem saber nadar...
Então eu estou aqui, nele. Sendo levada pelo seu balanço, tomando caldo, engolindo tudo que me acerta, cambaleando. Me afogando.

Preciso sair, parar de sentir dor. A incapacidade é a pior de todas.
Não ser boa o suficiente nunca. Não servir.
A tristeza é uma insanidade. Toma conta e não deixa fazer sentido... Engole tudo que é bom.

Me deixaram sem nada. Nua. Pra descobrir que por trás de todos os panos, não há nada!
Sou vazio, preenchido com sentimento. Decepção e invalidez.
Mesmo que tire da cabeça, não ai embora. Não deixa de ser fardo. Saco vazio, cheio de vácuo.
É tudo contraditório. Já não sei mais sobre nada. Não faço nada. Não marco nada. Não tem rastro, não tem pista! Só o que falta para não existir é a memória. O resto é lixo, e eu estou dentro...

Não sei do que eu preciso. Nada vai fazer sumir. Nada acaba, só ME acaba.
Mas nunca o suficiente pra deixar de existir, ou nunca ter existido. Virar gás e dissipar.
Eu sempre "vou mudar". Sempre posso melhorar... Só falta estourar a bolha, e sair da minha mente. Uma outra realidade, só pode ser.
Não quero superestimar nem subestimar. Mas queria me expressar. Se for possível. Se alguém me ouvir.
Por favor, alguém me ouve? Alguém lê, entende, escuta, compreende, confunde, alguém me vê? Não é retórico, por favor. Eu preciso saber...

Eu estou triste.
E não sei mais o que fazer. A "dona da razão" a perdeu em algum lugar.
Tá doendo, e eu não sei mais o que fazer... Se provocar, dói menos?

-
Uma volta não muito significativa.
Mas não vale nada.