São diversos os momentos em que isso acontece, e outro dia desses parei para refletir sobre ele.
Que eles apontam nossos anseios e frustrações, todos nós já sabemos, mas normalmente consigo entendê-los e então resolver essa tal coisa que me aflige.
Não importa a razão, não importa o que eu esteja fazendo, não importa onde nem com quem eu esteja. De repente, perco o controle sobre meu corpo e começo a flutuar, como balão de hélio subindo no ar. Certa vez até pedi à minha irmã que amarrasse um fio em meu tornozelo para que eu não fosse embora, e ela então me levou como uma menininha feliz leva um balão num dia feliz no parque...
Por mais que pensasse que soubesse a razão do bendito sonho, ele sempre volta, como que jogando na minha cara: "Você não tem controle! Você não pode me controlar! Eu vou aparecer sempre, quando você menos quiser, quando você menos entender, e você nunca vai poder resolver essa aflição, pois você não me controlaaa!"
Já desisti. Sei que não posso controlar o mundo, sei que não posso controlar meus sonhos... Mas poderia ao menos tentar controlar as coisas que acontecem comigo, não é mesmo?! Não. Não posso me agarrar às pessoas que estão comigo, não posso me agarrar às coisas pelas quais passo. Não posso fazer nada, à não ser me deixar levar... E quem sabe um dia descobrir até onde o vento me leva, nesses benditos momentos sem controle.
Mas ontem, olha só mas que beleza, joguei fora com a psicologia barata da leitura dos sonhos, e, ao assistir uma maratona dos filmes do Harry Potter na TNT, achei a verdadeira raiz desses meus sonhos!
Malditos filmes infanto-juvenis e suas mensagens subversivas!!
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