terça-feira, 8 de setembro de 2015

dos acidentes fatais

Falta sete minutinhos pras seis horas, o batente da janela mia languidamente atemporal, frente ao temporal do feriado de setembro. O tempo empurra as portas da casa o cão assopra pela fresta o vento solta bufões frescos pelos corredores. Quando medito me edito e então páro; meditando - mentir - a medida das coisas, jogo de palavras, so(/a)ltura de mente mente. As memórias e desejos, abocanham me a boca e manha, lembrança de manhãs acordadas ramelas tua cegueira tão perto quente, me abraça? eu te amo quero ir embora grito raiva [ tu na crista da onda eu afogando ] eu te amo você geme corrige discursa o menino que eu era chorei porque me magoaste, o menino que foste, o sol raiou eu quero pra sempre, você foi embora diz que encosta o nariz e diz tchau boomerang a ida é longa, muita força aparente e a espera do retorno.