domingo, 28 de fevereiro de 2010

Hora da Terra

Como eu não sei usar códigos e pôr aqueles quadradinhos legais na sidebar, vou pôr o link.
É a hora da Terra. Dia 27 de março, às 20:30, desligue sua energia por uma hora. Mostre que nós conseguimos fazer algo por ela...
(:

HORA DA TERRA

(Está em inglês, sorry... Mas é só clicar na lâmpada e colocar as suas informações para aderir.)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ela disse "Adeus".


Reticente

(...) E eu sei, você me verá cheirosa e sorridente. Sempre que trouxer sua atenção a mim, todas essas poucas vezes, e vai ser estranho. Tudo, e toda eu, parecerá mentira. E talvez seja mesmo.
De uma forma ou de outra, não precisarás preocupar-te em me dar mais do que um sorriso sincero, mesmo que vires as cosas logo em seguida. É só (tudo) que preciso para prolongar a minha felicidade momentânea.
Quem sabe os momentos durem mais, e as pausa durem menos, assim.

Pintando

Quis pintar.
Brincar com cores, expressões, movimentos e fluidez.
Olhei, pintei, apaguei, olhei e enfim cansei.
Deu nisso. Uma mistura de preguiça com pinceladas amareladas e um toque de pixelização!
(:


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Eu

Eu sou do tamanho que minha alma for: ela arrasa quarteirões e se expande por todos os cantos e frestas.
Sou do tamanho que minha voz aguentar, mais alta que qualquer pessoa poderia ser, mais forte que qualquer parede cinza. Meus 1,55 não querem dizer nada e se eu tenho algo a lhe dizer, não olhe por cima de mim nem tente se sobrepor às minhas palavras. Quando você desdenha, abre a sua guarda e se mostra mais vulnerável que nunca.
Meus 1,55 não limitam o meu pensamento, não bloqueiam o raciocínio. Posso ser tão brilhante quanto qualquer um poderia ser. Se sou ''bonitinha'', muito obrigada, mas abdico dessa categoria se for obrigada a me calar.
Sou pequena, pois poupei na superfície para caprichar na profundidade!

Então não zombe, nem tome como meu nome. Não sou 'pequenininha', nem 'baixinha', nem 'bonitinha'. Meu nome é Flavia, sem diminutivos, muito prazer...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dilema de uma des-movimentação

Digo tanto que sou algo que muda sempre, que nunca fica parado, dá tanto passos para frente quanto para trás, mas sempre em mutação.
Mas há a contradição em mim. E a contradição é uma movimentação.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Volta, e Dor.

Pesa toneladas.
Dentro, só há a dor. Se movimenta...
Toda dor se movimenta; Tira o controle, a sanidade e a força.

A coragem nunca ficou junto. Talvez seja por isso, deixa mais espaço pras outras coisas.
O nojo e o enjôo a seguem. É incrível, eu acho, sabe?

Uma bola de neve vem em minha direção, pra me levar... Por mais que eu corra, preciso de uma ''saída estratégica pra direita''.
Pode sempre ficar pior, eu sei. Mas chegou tudo junto; Me jogaram no mar, sem saber nadar...
Então eu estou aqui, nele. Sendo levada pelo seu balanço, tomando caldo, engolindo tudo que me acerta, cambaleando. Me afogando.

Preciso sair, parar de sentir dor. A incapacidade é a pior de todas.
Não ser boa o suficiente nunca. Não servir.
A tristeza é uma insanidade. Toma conta e não deixa fazer sentido... Engole tudo que é bom.

Me deixaram sem nada. Nua. Pra descobrir que por trás de todos os panos, não há nada!
Sou vazio, preenchido com sentimento. Decepção e invalidez.
Mesmo que tire da cabeça, não ai embora. Não deixa de ser fardo. Saco vazio, cheio de vácuo.
É tudo contraditório. Já não sei mais sobre nada. Não faço nada. Não marco nada. Não tem rastro, não tem pista! Só o que falta para não existir é a memória. O resto é lixo, e eu estou dentro...

Não sei do que eu preciso. Nada vai fazer sumir. Nada acaba, só ME acaba.
Mas nunca o suficiente pra deixar de existir, ou nunca ter existido. Virar gás e dissipar.
Eu sempre "vou mudar". Sempre posso melhorar... Só falta estourar a bolha, e sair da minha mente. Uma outra realidade, só pode ser.
Não quero superestimar nem subestimar. Mas queria me expressar. Se for possível. Se alguém me ouvir.
Por favor, alguém me ouve? Alguém lê, entende, escuta, compreende, confunde, alguém me vê? Não é retórico, por favor. Eu preciso saber...

Eu estou triste.
E não sei mais o que fazer. A "dona da razão" a perdeu em algum lugar.
Tá doendo, e eu não sei mais o que fazer... Se provocar, dói menos?

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Uma volta não muito significativa.
Mas não vale nada.