segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Anagrama para amar

A L. M., dedico o grande amor por Lilitcka. Do amor que não coube em carta de amor e foi eterno enquanto abstrato. São todos os que vão, e não é vão o que foi ou o que será, de nós.
É inocente da minha parte deixar as lágrimas pelo que poderá não ser. Muito já se foi e muito  já é. Eu sei, sou uma criança dum sonho quase impossível e, sabemos, faz parte do encanto todo, isto.
O que ficou, para sempre ficará, abstrato enquanto memória, construção de bases frágeis e que, do ocaso não a morte. O porvir é ao mesmo tempo assustador e certo. Nos restam hojes.