quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

É...

... E aceitar que a chuva vai estar lá.
E não tem porque se esconder,
Pois ela veio pra te abraçar.

Uma boa noite pra quem fica, pois eu vou perambular por aí por mais uma noite. Apesar de que ontem fui resgatada por uma Nadja boazinha...

Crença

Eu digo... Eu sou um Bicho esquisito. Chato de se lidar com.
As pessoas podem nunca acreditar no que eu digo, justamente por eu ser esse bicho esquisito. Mas um aviso prévio pelo menos podia servir de alguma coisa, pra elas (vocês), não é mesmo?!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

E se...

for pedra?
O meu rim. Como é que fica?

(aiai)

Curitiba.

A cidade é maravilhosa.
Uma São Paulo mais sucedida, planejada, educada. E, especialmente, arborizada!
Não tem regiões ricas e regiões pobres.. Pelo menos onde eu fui. Ou seja. em um 1uinto da cidade. Ocusto de vida é baixo, então você vê uma casa colossal, vizinha de uma casa simples, de madeira.
Tá cheia de pontos turísticos e gente que não reclama de ajudar o monte de turista abobado que passa por lá.
Não tem problemas com o "Lêite quénte, que dá dôr de déntê", só algumas pessoas... A Federal é linda, a PUC é moderna demais, e o ensino é do caralho, sem contar que as provas não são massantes e cansativas.

Maravilha...
O hotel era confortável demais, o café-da-manhã era de se esbaldar, e a vista era outra coisa! A cidade é plana, que mais precisa?! rsrs
O problema são os aspirantes a Luthiers. Fui a única menina a prestar esse curso! Que feio, meninas... d:
Me senti uma aberração na sala. E nunca vi tanta gente coçando o saco junto. Argh!!

Logo menos tenho fotos. (Prá caralho, à propósito)

Pensamento(s)

Era um dia como qualquer outro quando o vazio e o silêncio paravam em frente à porta dela... Ela sentiu; não precisou olhar.
E o que ela poderia fazer?
Ouviu o silêncio batendo, e sabia que estava parado, ali ao lado dele, o vazio. Em frente à sua porta; E não iam embora.

Estava tudo bem até então... Mas agora mudaria. Agora ela tinha a companhia de mais dois indesejados.
Ela os deixou entrar, sabendo que, se não quisesse mais, era ela quem teria de ir embora.
Largar o silêncio e o vazio.

Uma vez dentro de|lá, eles consumiriam tudo.
Talvez fosse bom... Mandar a prisão e o medo embora, para fora do vazio. E então ela aproveitou suas duas indesejadas companhias:
A porta não mais soou. A campainha definhou.
A geladeira não saciava mais a fome, pois agora não tinha mais fome; tinha o silêncio e o vazio, e eles também a consumiram.
O silêncio calou o taco que rangia, a porta que cantava e o bocejo que vinha pela manhã.
Mas tudo bem, pois o vazio tomou também as manhãs e recolheu as horas.

Quando ela já não agüentava mais, pois a esperança havia fugido, de mãos dadas com o desespero, na calada da noite, sem nem ao menos escrever um Tchau com batom no espelho do banheiro, ela abriu os olhos. E, rodeada por esses dois indesejados, olhou além do vazio sem horas, nem canto, nem amanhã, e viu...
Escondidos, negligenciados num canto empoeirado. D'uma época muito anterior à do vazio e silêncio. Resolveu experimentá-los.
Afinal, foram os únicos que restaram!
Ela gostou... E se deixou ser levada, agora, por eles. E de repente já não precisava mais daquela esperança ingrata, nem da fome, nem do medo ou do vazio.

Deixou a casa, consumida por aqueles dois que, sem desejo, ela um dia havia deixado entrar.
Sentiu de novo sua voz. Sem precisar falar.
Ouviu os pássaros. Sentiu os dedos formigarem, e então, tocou.

Agora ela era deles e eles eram dela.
Não precisava de mais nada, nem ninguém...
Ninguém...