sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Pretérito Imperfeito

Enquanto a orquestra tocava, e o som invadia,
eu queria fugir.
Eu olhava para o chão, e ele precisa ser limpo.

Eu não sei por que ninguém te ensinou,
eu não sei por que alguém te controlou.
A guitarra soava,
gentilmente. Enquanto eu queria fugir.

Mesmo que o mundo ruísse, a guitarra ainda chora.
Gentilmente.
E eu também.
Chorava.

Mas mesmo assim eu queria fugir.
E a sorte era meu azar.
E esse, a fuga.

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