terça-feira, 8 de setembro de 2015

dos acidentes fatais

Falta sete minutinhos pras seis horas, o batente da janela mia languidamente atemporal, frente ao temporal do feriado de setembro. O tempo empurra as portas da casa o cão assopra pela fresta o vento solta bufões frescos pelos corredores. Quando medito me edito e então páro; meditando - mentir - a medida das coisas, jogo de palavras, so(/a)ltura de mente mente. As memórias e desejos, abocanham me a boca e manha, lembrança de manhãs acordadas ramelas tua cegueira tão perto quente, me abraça? eu te amo quero ir embora grito raiva [ tu na crista da onda eu afogando ] eu te amo você geme corrige discursa o menino que eu era chorei porque me magoaste, o menino que foste, o sol raiou eu quero pra sempre, você foi embora diz que encosta o nariz e diz tchau boomerang a ida é longa, muita força aparente e a espera do retorno.


Coração balão mente mente, compasso baião aquele djembê. Falta três minutinhos pras seis horas, a cabeça coça no ponto que puxava fios, com razão ao celho franzido dos oito milhões de instantes dias de silêncio virtual. Tudo que posso hoje virtual, a gente que era tudo também visual e ilusório con tudo presente con tato nariz e olho, poros e voz e olho.

Qual é o preço pra cobrar, se é valor, então cobra, vil viu?! Isso aí tão não vi, tecnologia visualizou mas não respondeu, visualizar o quê tão distante esse amor essa tua vida essa tal tua jazida, quanta dúvida me segura, tão insegura, ainda um tum-tum que entre tortura amargura candura - que dura! perdura. Aqui
... dúvida daí dói...

Tempo tempo tempo, solto, prego, sinto entre cantos carrussel de colores há tantos tons além de cinza, tesão dentre tantas nuances de tanto tempo mente, o tempo não existe, não é mesmo? Sinto, como tantos sentimos tanto. Tanto tempo quanto pranto, o lance do romance na histoeria de tanta ficante (ha ha ha!). Um trickster na nossa mesa sentado quem sabe dando as fichas ou segurando cartas, o jogo parece roubado, uma tranca de espadas, de ruas ou encruzilhadas e eu fico achando ciladas, perdendo aquele poder que devia podia (um coringa tãobem bosta). Inveja vejo buscando poder [ pode poder roubar? ], ci uma diferente, e o inferno são os outros, mas eu sou o outro. Encontrei no meu memórium a Milady dos três mosqueteiros cuja força era a fraqueza.

Falta vinte pras seis, passou tanto tempo, inclusive pra trás. Tomo banho essa carta, pinto essa carta toco essa carta como essa carta olho pro teto essa carta ouço o tchulú solitário esperando outros trinta tchulús subsequentes quase impossíveis porque aparentemente não há mais o que dizer o cara das p a l a v r a s no celular essa carta. Abuso dos efeitos da pontuação ausente deslo,cada essa carta. Español esta carta llena de ausencia. O s símbolo s e sua s eficácia s essa carta.

Acho que mais sentir que mudar. Nu mas de quem nem sei pra quê tudo isso, se não desconforto então o quê? Bocas abertas e línguas de vazio?!

Com muita corrosão eu te mando tal pira carta. Mal sei que fiz quanto menos o que com ela fará. Se posso pedir e pode aceitar, gostaria honestidade, inclusive silêncio caso queira continuá-lo.

Saudadassocomconfuzaço.

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