sábado, 11 de setembro de 2010

E tenho dito.

Sabe o que eu aprendi?

Que amor é tolerância. Paradoxalmente, é também nunca aceitar os erros e defeitos, e exigir sempre o melhor daquele que é amado.

Não quero ver meu amigo, meu irmão trombar sempre nas mesmas paredes, parar e não crescer e se desenvolver. Não aceito vê-lo errar. Não aceito-o quando se acomoda, se acostuma. E acho que isso é amar.
Isso é querer bem.
Ao mesmo tempo, é entender que todos temos limitações, todos enfraquecemos em certo ponto. É compreender e tolerar certas posições, certas decisões, mesmo não acreditando nelas.

Amar é abraçar, é fazer carinho, sentir arrepio, perder as palavras, chorar.
É lembrar quando lê uma frase, sorrir quando ver uma foto. É ver a pessoa em qualquer raio de sol, qualquer brilho incomum, em qualquer cor vibrante, em todo sorriso.

E posso errar. Mas entendo o amor como um só. Amor ao pai, amor à mãe, amor ao amigo e namorado.
O resto é paixão, respeito, temor, tesão.

Sei que sou nova. E me parece estranha, toda essa sobriedade. Todo um mistério, de repente se revela, o que não tinha solução, o que me faria chorar e me decepcionar tanto, de repente se esclarece, num piscar de olhos.
Me estranho. A estranho. Espero não estar errada, mas não podemos chegar a verdades absolutas assim tão rápido, fácil. Tão cedo...
De qualquer forma, vou levando essa visão. Até que me prove errada, é isso que vejo "Amor".
E tenho dito.
(:

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