sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mar de você

Encontrei esse perdido num dos meus cadernos.
É o texto/poema/conto/nada mais irregular que já escrevi, até estranhei. d:
Os parênteses em itálico eu adicionei agora.

Seu sorriso maroto que queima
ao mesmo tempo que adoça.
Làbios quentes que tocam e cospem fogo, assim: F-O-G-O,
uma letra de cada vez.

Num emaranhado de poesias-canções,
Essa boca que arde em poetizar, arde em politizar, arde em (ao) comer, arde em respirar (suspirar).
Essa boca que arde com ar de deboche.
Cheia de dentes que mastigam o olhar, e Olhe;
Olhe o mar.
Sou tudo que me faz ser nada.
(Seu tudo, que me faz sem nadar)
Essa boca que me faz em flores (seus olhos)
nadar.

Fogo que em azul,
- azul do mar, azul do olhar -
alcança.
E então, tudo se amansa
Tu amansa.

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