Pode parecer simpatia. E quem sabe amizade.
Mas todos esses olhares só me parecem curiosidade...
Como quando vemos um animal exótico no parque, e sorrimos, porque o achamos tão extra-ordinário...
As vezes me sinto como uma aberração de circo, com entrada de graça. Todos pasmam, sorriem, acham graça, mas, no fim, vão embora, e esquecem que aquilo para o qual agora viram as costas era uma pessoa.
Uma pessoa que acaba sozinha no escuro quando as cortinas fecham e os holofotes se viram.
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