Não posso te dizer qualquer coisa, ou mesmo alguma coisa.
Ainda não acredito, mesmo tendo chorado um pouco, escondida no banheiro, aantes de voltar sorrindo à aula.
É um medo normal, e você não pode me discriminar. Medo da ilusão, ou mesmo desilusão.
Não posso, ou não sei o que dizer. Você já deveria saber. Eu sinto algo que nunca pude explicar muito bem. Te fez pensar que não era nada, que era algo que poderia te ferir, que era algo grande o suficiente para nos alimentar, alimentar nosso relacionamento. Cada hora uma coisa. Mas acho que sempre o mesmo sentimento.
Esse sentimento, que nunca fora nem bom nem ruim, nem forte nem fraco, nem tudo nem nada, foi o que me impossibilitou de falar qualquer coisa a você. Que me fez ficar sem palavras diversas vezes, que me segurou quando queria nomear uma paixão como amor, ou nomear uma desilusão como desamor, agora me faz não saber te dizer o quão importante é e foi para mim e comigo.
Estou morrendo de medo, junto dele uma solidãozinha, uma vontade de não acreditar, apesar de já estar acreditando mais do que deveria (para não me [des]iludir), mas, mais de tudo, uma sensação de culpa.
Sensação de culpa essa que pode não ter fundamento, como pode ter toda a razão.
Então só o que posso te dizer, sem te ferir, sem te prejudicar, sem te machucar ou abandonar é isso: Boa sorte.
BOA SORTE...
Não porque estou desistindo de você, não porque estou abdicando dessa sensação de culpa.
Não porque estou triste e me sentindo sozinha.
Mas porque todo o resto você vai perder, todo o resto você vai abdicar, todo o resto você vai ver se perdendo e modificar, sem ter controle.
E eu não estarei aí para você. Nem deveria, e então qualquer outra coisa que pudesse te dizer, estragaria seus motivos, estragaria seu sucesso, sua fuga.
é realmente uma pena, mas, novamente, me seguro. Porque a última coisa que quero é te fazer mal, ou ser egoísta...
Boa sorte.
Um comentário:
Incrível o que essa vagabunda me fez sentir. Tudo por uma grande mentira.
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