sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Se falasse de verdade...

Meu, me sinto um cocô...

Mas não um cocô poético, mágico, forte.
Um cocô que faz a gente entender, e gostar. Um cocô que não fede, nem saiu de nenhum lugar ruim.

Me sinto um cocô, fedorento, chato, mole e fruto de uma alimentação fibrosa pra caramba! Que não faz nada que sua natureza não permita; ou seja, nada mais do que ficar alí, parada, esperando que alguém pise em mim e fique um pouco comigo. Até que perceba e me arraste no gramado mais próximo.
No máximo serve de adubo, mas provavelmente só pra um matinho, uma Alice, sabe.

Inerte, digerida, lixo. Sem energia, vitamina ou água.

Prazer, sou tipo o único cocô que fala!

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