Acho que Jesus se meteu aqui no meio e inspirou esse daqui. Precisava postar ainda hoje, enquanto está(ou) quente.
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De repente, um choque.
Segue um calor que dissipa do ponto vermelho perto do seu seio rubro, e ela cai.
O sangue não escorre, e sim sobe (ou desce) pela boca, rosada, suave, macia.
Desgruda das paredes quentes de seu ventre, e faz latejar.
O suor faz sair fumaça, quando se encontra com o sangue quente.
É tudo culpa dele.
Esse choque, ele tão quente, e ela tão fria. Cansada.
É TUDO culpa dele. Ela tão quente...
O vermelho do sangue que subia e descia pela sua boca volta. Ele já não pode mais sair por lá, pois quem agora está lá é ele.
Essa metralhadora.
Dentro da sua boca, quente, firme, macio.
Quando ela diz seu nome, diz: "Um?", quando quer dizer "Am...".
Come algumas letras e coloca tudo junto, pois o sangue já não pode mais sair, e ela está com o espaço quebrado.
Mas nada disso importa. E então, ela diz: "Te quero, Sr. Umbigo."
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