segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Cái, caio.

Há quem diga que aqui, não me vê.
Não vem me ver, porque vê que eu vejo muito dele por aqui. Vejo teus trejeitos, teus olhares, tuas palavras.
Há quem se incomode com tua transparência que (aparentemente, e modéstia à parte) vem das minhas mãos. Que não vem me ver, pois pareço não querer mostrá-lo para ele mesmo. Há quem não queira ver a si mesmo em outro lugar.
Veja bem. Somente se vê transparente aqui por simples motivo: Mostra-me e eu vejo-o.
Não é tudo o que queremos?
Leio-o sempre que posso, sempre que me dá de ler. Daí não queres ver-se lido e transcrito aqui?! Não me veja, então. Não se engane; Permanecerei aqui, contigo.

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