quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Reflexão que não foi a lugar algum

Achei esse começo de ideia perdido por um passado pausado, ou finalizado. Era no momento de uma relação que não podia e nem foi pra frente, assim como a reflexão acerca dela.
Irônico, no mínimo.

Recentemente cheguei a conclusão de que tenho enorme dificuldade em saber discernir o que é pertinente ou não à ocasião, à pessoas. Dado isto, resolvi refletir sobre minha primeira aparente discussão com um tal aí que acabou por entrar no grupo dos que me fazem desprezá-los por qualquer motivo banal. (A esta outra conclusão, cheguei por perceber como desgosto, sinto asco ou raiva dos homens com quem fico, a determinado ponto da relação.)
Justamente por isso, de repente se torna muito esforçoso para mim conseguir sentir-me bem com e querer estar ao lado de, e acabo por começar a evitar, desviando o olhar, engolindo a ânsia qualquer que fica presa na garganta, cambaleando por entre me desvalorizar ao aceitar me fazer sentir assim (ao manter-me em situação que me faz mal) e fazer concessões considerando a mania de controle e o fato de que nada, nem relação nenhuma, é perfeito (e aceitar isso faz com que sintamo-nos menos especiais e mais normais, como somos).

Nenhum comentário: