domingo, 5 de dezembro de 2010

Desgosto

Não gosto de pensar em muita coisa...

Me faço forte, clara e decidida para esconder as coisas que não sei explicar, que não sei nomear.
Sou um simples estereótipo: Se faz diferente e excitante. Apaixona fácil e passa segurança, novidade.
Conhece-a um pouco mais e descobre que é psicótica, depressiva, assustada, confusa e insegura.
Se assistir àqueles romances cult, verás milhões de Flavias.
Chato, né? Conhecer-me acaba com muita mágica. E por mais que eu tente não ser tão dupla, tão oposta, não consigo ser "comum", simples, normal.
Não gosto de pensar nessas coisas. Sinto nojo e repugnância de mim mesma.

Quando me batem aquelas tristeza e raiva, também não gosto de pensar nelas.
Ignorá-las nãos as fazem deixar de me arrebatar, e quem está comigo é obrigado a tentar ajudar - e é mais difícil ainda não transferir as ruindades à essa pessoa.
Fico pensando que, se pensar nelas, o nojo aumentaria, a tristeza, raiva e o ódio também, e eu não sairia dalí.

É horrível ser assim. Odeio pensar nessas coisas.
Mas talvez seja necessário, e eu preciso de ajuda.

Um comentário:

Borboleta Azul disse...

As ambiguidades sempre trazem dois caminhos... ou mais.

Se gostar de mitologia, leia sobre Hécate depois...

Um abraço!