domingo, 12 de agosto de 2012

...Querido Diário


Então fui ficar um mês sem sexo. Tem quem diga que essa de oito-ou-oitenta não pode mais ser minha estratégia para resolver conflitos... Talvez não. Mas nunca cosntumei ver o mal que faria tentar. (Engraçado. Tentar me negar, me ""reprimir"" e achar que isso não faz mal!)
Passadas duas semanas estava com o cara do meu relacionamento em treinamento. Aquele que me permiti tentar deixar crescer. Que me esperou na nossa rua quando apontei o dedo na cara dele e fui embora em descontrole, porque ele olhou nos meus olhos e passou a mão na minha cintura.
Duas semanas. Então um pouco-sexo, um quase nada me fez começar o mês todo de novo. A promessa era séria. Sempre me faço promessas e, a custos, as cumpro.
É, e tudo isto e eu vejo de novo como ando difícil de elaborar raciocínios, muito mais terminá-los...
Ok, promessa feita, promessa cumprida, passados dois meses e ainda não tinha ido atrás de um rolê de corpos...
Ele entendeu de um jeito, eu entendi de outro, e então boom!, amargura por ambos os lados e estávamos novamente sós, um sem o corpo e qualquer outra coisa que não quisemos ver ou mostrar, adjacente ao simples trocar físico.

Procurei em outro uma qualquer-coisa que se possa ter num relacionamento. Novamente, um relacionamento em treinamento. Queria ver onde é que repito os mesmos erros, juro! Meus olhos desviavam das coisas que me fariam querer negá-lo. Eu e meu egoísmo de querer alguém do meu jeito...
Ou eu ignoro essas coisas escrotas, tudo o que me dá raiva ou ânsia, ou eu nunca vou me permitir estar com alguém. Ao invés de pensar porque tem tanta coisa que acho escrota. Claro! Bastou três palavras da "mina-da-qual-gosto-bastante,-ficamos-mas-nunca-vamos-para-frente" e novamente, boom! e tudo cái por terra. Ele se tornou aquele qualquer-um que ne enoja. Chorei, neguei-o, quis cuspir nele, contaminá-lo, fazê-lo pagar por ser o que é. Fugi dele.
(...)