sexta-feira, 15 de junho de 2012

"O Plano"

Angústia com medo. Querer e não querer. Querer por não querer e vice-versa.

Uma dor de vazio, de nada trágico. Não é de certezas ou incertezas... Seria o problema a gente estar no lá e cá? Estar num não sei, mas não saber se quer saber? Não pode ser.
Uma vida de certezas não pode ser plena. Pode? Não sei, mas não sei se quero saber. Tá dando pra entender? Pode, ria. Risos são sinceros e ingênuos, mais do que podemos ser.
A melancolia deste ser finito, deste ser curto e pouco pode derrubar fortes homens, fazê-los buscar controle e destino. Coisa bruta que põe abaixo paredes fortemente firmadas sobre bases fracas - exigindo verdadeiras peripécias dos equilibristas que somos, em cima da tênue linha que se põe a separar inseparáveis.
Opostos atraentes e atrativos de si mesmos e nós, que tentamos pairar (parar, porquê?) por entre eles, ao redor e por dentro. Contemos e somos contidos de vazios simbólicos quase que corrosivos de tudo que ainda é orgânico.
Amor e vida, e quem somos nós? O quê somos nós?
(Se vivo, amo e se amo, vivo?)
Sorrisos são mais que amores; Dentes brancos e estridentes, rígidos e concretos - coisa-mor de ideias perfeitas!

Quero rir, mas choro. ("É claro que a vida é boa... Mas acontece que sou triste")

Nenhum comentário: