terça-feira, 13 de setembro de 2011

Entre risos, a ilusão, a mentira e a quebra. Ascensão, Apogeu e Queda, ou somente Novela Mexicana

A mentira não passa de outra forma de ver o mundo.
(O problema é que não se pode ter acordo na mentira.)

Por um instante li minha vontade de você como paixão. Aceitei-te, disse-lhe sim, fiz cara de gozo e desviei o olhar de qualquer superfície reflexiva.
Soube que meu olhar era triste e preferi evitar o conflito.
Por um instante procurei fazer o que satisfazia a ti (um outro qualquer, ou  todo e qualquer um), e isso me fazia, feliz.

Procurei evitar me fazer feliz em detrimento da felicidade (exatamente a mais momentânea possível) tua (um outro qualquer).

Procurei evitar olhar em qualquer olho, encarar qualquer brilho.
Evitar enfrentar o desprezo quando o meu olho encontrasse comigo mesma, ali. Patética.
Quando enfim me olhei, assim, sem querer, sequer reconheci-me. Patética!

Sinto muito você reconhecer em mim alguém que nunca fui eu. Eu quero me encontrar
(Sinto muito você não querer perder aquela que nunca fui)

Não te mandarei beijos, nem cartas. Até logo

Nenhum comentário: