segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Uma das piores decisões de um libertário-humanista-vegetariano-ateu


Aquele inseto. Maldito inseto. Que insistiu em voltar pela minha janela. Depois de, com muito esforço, tê-lo colocado em outro ambiente, mais propício a ele (pelo menos à minha tentativa). Aquele siriri que perdeu as asas, ou a formiguinha que caiu no meu leite. Aquele inseto, tão menor que eu e ainda sim o vejo, tão vivo.
O via. Agora, capenga, sofrido, perneta, longe de casa e de comida. E eu vendo-o. Tão pouco vivo.
O arrependimento grande, de ser tão grande, e de ter dedos tão pouco sensíveis pras suas perninhas, pro seu corpinho. Esmagado, levemente rolado e atirado, atordoado e caído. Pobre daquele inseto.
Devo matá-lo e, assim, poupar-lhe? Devo deixá-lo à sorte, após meu primeiro ataque acidental?

Deus? É você?

Um comentário:

Anônimo disse...

Que bom que não sou o único a passar pela mesma situação com as mesmas reflexões atordoadas apertando-me o peito e os princípios...