sexta-feira, 11 de maio de 2012

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As histórias vêm e vão, passando rapidamente, quase que paralelamente à dona da mente que as elabora, por aqueles instantes quais elas ocupam algum espaço.
Vidas que são independentes de quem (acredita que) as criou, num mix de onipotência e ausência, supondo omissão ou irresponsabilidade, caso queiramos pensar que num plano qualquer, a imaginação é capaz de criar diversas realidades quase que acidentais.
Como disse Pélbart, "o imaginário não é a irrealidade, mas a câmara de produção da realidade por vir. Todo imaginário está destinado a criar o seu mundo."
Essa dualidade dicotômica ao mesmo tempo cria e destrói todo potencial imaginário e real, assim como encoraja e desmotiva que se concretizem em palavras organizadas, para além da cronologia desmembrada de um espaço metafísico detrás de olhos pensativos...

O que são estórias senão interpretações e apropriações de conjunções momentânetas paralelas à certas personagens?

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