quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Imensidão

Trancado num mundo doce e inocente, o menino puxa a barra da saia da mãe, para confortá-lo. Ela a olha com olhos caridosos e, mesmo não conseguindo mais pô-lo no colo, dado o tamanho e peso por ele alcançados, ela apenas passa seu braço direito no entorno de seu torso.
Um abraço, como ela pode dar.

Ele se desmancha em água e sal assim que sente o acalento e cuidado da mãe que nunca se foi e nunca irá.
Virou mar. Doce e inocente, como era com a mãe.