segunda-feira, 6 de junho de 2011

Vamos falar daquele cujo nome não deve ser citado

Eu só gosto de você quando te vejo abrir os olhos a noite e encarar o teto, sorrindo com o rosto recém amassado do sono perdido

Só gosto de você quando vejo-o olhar uma menina na rua e ver uma paixão.
Só gosto de você quando toca a pele nua de outra pessoa e diz tocar uma paixão.
Só gosto de você quando bebe e espera a pessoa que passa perto da sua mesa do bar te ignorar, como o ignora uma paixão.

Eu só gosto de você quando o leio e você escreveu uma paixão
Eu só gosto de você quando você fala de um coração, de uma carne, de um beijo. Quando você fala com paixão.
Só gosto de você quando você diz beber e querer muito uma paixão.
(Como um menino de 6 anos que faz birra e deixa os olhos brilharem de lágrima, no intervalo de silêncio que sucede o "Não" dos pais para alguma arte que ele quer fazer)
Só gosto de você quando é genérica, essa paixão.

Eu só gosto de você quando você parece gostar de mim.
Eu só gosto de você, quando sou eu, uma (a) paixão.

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