sexta-feira, 10 de junho de 2011

bafo, desa.

Cada lixo que está aqui, que é bom perceber quanto dele foi descartado.

Acho que as palavras são orgânicas. Se a gente não as engole logo, começam a se decompor e contaminam o que está perto delas.
Nós começamos a estragar e cheirar mal, ao lado (atrás, por trás) delas.

Como comida. Não é por isso que deixamos de comer. E não é porque está gostosa, que nunca paramos de comer.
Não é porque viram lixo que deixamos de falá-las (ou senti-las), e não é porque parecem certas, que nunca achamos melhor nos calar...

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