sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pobreza

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo... Morre lentamente quem se torna escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos (...) " (Neruda)
Todos os dias assim morre o espírito de milhares de homens fadados a seguir uma vida vã, que só pode negar sua existência assim, plena e rica, em troca de miúdos para que, contando moedas e migalhas, sonhe em viver a viagem, a leitura, a graça em si e no mundo...