Buscar o bem dos outros em detrimento do seu, é fazer-se desaparecer para si própria, adoecer e morrer em sua mente problemática, e aparecer para estes outros (aos quais achava que fazia bem, ou ao menos procurava fazer o bem) como megalomaníaco, com complexo messiânico e, surpreendentemente, ainda sim, egoísta.
(Aparecer para o outro, não necessariamente exclui de ser o mais próximo da realidade, mesmo que em conflito com o pensar de si mesmo, ou o tentar ser. Na loucura que é refletir sobre o refletir, ontologicamente e não empiricamente, e na [mesma] loucura que é tentar ser, aparentar ser, ser visto como e se ver como, buscar fazer o bem aos outros, nada mais é do que buscar satisfazer-se, plenamente.)
Talvez, isto tudo, na minha loucura que ser e tentar ser e achar ser, não passe da conflito permanente dos egos e todas as personalidades que aqui residem.
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