Tanta coisa para refletir...
Desa(r)mou-se, vestiu roupas confortáveis porém seguras, encontrou uma máscara jogada no canto escuro do final da rua bloqueada por lataria velha que ele mesmo ergueu.
Comeu aquele pedaço de tomate recém-caído da janela do 6º andar do último prédio ainda erguido, majestoso e imponente. Prédio este que brilhava ao céu, que por sua vez iluminava branco-acinzentado, como se tivessem se esquecido de pintá-lo naquele dia (ou em todos os outros, já que o clarão impedia a contagem regressiva para o novo fim).
Os olhos escuros, já quase cegos ou arrancados miram um horizonte sem esperanças. Um suspiro.
Um levante
Um arranque.
O que é mesmo um suspiro?
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