Ela saiu, para descobrir que naquele lugar as pessoas olhavam e falavam.
Diferente das bolhas translúcidas e não-frágeis nas quais sempre viveu.
Então as pessoas olharam e falaram. Então as pessoas
Duas pessoas
Olharam e resolveram brincar.
Diferente das brincadeiras que fazia quando vivia sozinha e segura.
Então a brincadeira foi fazê-la sentir-se confiante quanto ao que ela faz as pessoas sentirem quando estão próximas dela.
Mais próximas do que quando vivia separada de todos que pudessem tocá-la.
Ela confiou e sentiu-se confiante, para se entregar. Eles se conheceram e ela aproveitou tanto quanto pôde.
Então ele apontou e riu.
E correu para falar para os outros olharem e falarem
Rirem como ele ria.
Diferente de quando ela não tinha nenhuma outra voz para ouvir além da própria.
Ela achou que estava em algum filme pré-adolescente de comédia romântica, de custo alto e conteúdo barato.
No fim, descobriu que era só um sonho.
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