sábado, 22 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Mediocridade nº02
É incrível como o que é teu me conforta. Timming ruim, eu havia dito outrora, não é mesmo?!
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Sozinho
Chega do bar, na esquina de casa. Bebeu demais e tropeçou em um ou outro móvel ao qual ainda não está acostumando. A casa é nova, junto com seus cômodos e suas mesas e sofás e cama.
Aos cinzeiros, já se acostumou. Como bom pseudo-jovem-artista, que só fará sucesso da forma que não lhe dá prazer ou dinheiro (para consumir com os cigarros que fuma enquanto cria, já que é um pseudo-jovem-artista), os cinzeiros lhe convéem mais do que as poltronas ou abajures. A sala só acumula cinzas e poeira, e a decoração não lhe agrada, muito menos dá vontade de limpar ou pintar. Uma mancha de pé de uma criança-fantasma ali, uma batida de cadeira que não existe mais acolá. É assim que ele vê o passado presente. É assim que ele se convence de que não deve apagá-los dos recintos que não lhe pertencem.
Desculpas para se enfornar no quarto, em cima da cama, com seu caderno de folhas em branco no qual vira e revira algumas páginas de estórias que só lhe pertenceram quando bêbado num banco qualquer da praia.
Aos cinzeiros, já se acostumou. Como bom pseudo-jovem-artista, que só fará sucesso da forma que não lhe dá prazer ou dinheiro (para consumir com os cigarros que fuma enquanto cria, já que é um pseudo-jovem-artista), os cinzeiros lhe convéem mais do que as poltronas ou abajures. A sala só acumula cinzas e poeira, e a decoração não lhe agrada, muito menos dá vontade de limpar ou pintar. Uma mancha de pé de uma criança-fantasma ali, uma batida de cadeira que não existe mais acolá. É assim que ele vê o passado presente. É assim que ele se convence de que não deve apagá-los dos recintos que não lhe pertencem.
Desculpas para se enfornar no quarto, em cima da cama, com seu caderno de folhas em branco no qual vira e revira algumas páginas de estórias que só lhe pertenceram quando bêbado num banco qualquer da praia.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Cocaína
Mal acendi um cigarro e já estou com outro na mão.
(Desprezo minha condição de saúde. Deveria evitá-la. Deveria conservar nervo e físico pra mais tarde. Que tarde? Hoje já é tarde...)
(Desprezo minha condição de saúde. Deveria evitá-la. Deveria conservar nervo e físico pra mais tarde. Que tarde? Hoje já é tarde...)
Tu e eu
Não sei se já falei. Mas eu me odeio quando apaixonada.
Tenho certeza de que já escrevi sobre isso. Acaba a criatividade. Tudo o que passa pela minha cabeça é você. Você, você, você. No maior clima daquele funk feio.
Nenhuma estória, nenhuma personagem nova, nenhum conto que não meu desejo de você.
me esqueço do mundo, de mundos. De realidades, paralelas e tangentes. Tudo tem você e eu. Tudo é a gente no nosso mundo maravilhoso, nossos problemas e nossas crises.
Quer dizer; Meu mundo maravilhoso quando com você, meus problemas com você, minhas crises com você. Tudo vira eu e você. Eu desgosto de mim quando tem quem (aparentemente) goste de mim.
Na maioria das vezes eu esqueço o quanto isso se torna um problema. Bebo, fumo, cheiro, injeto, tomo, e tudo é eu e você. Até que você veja que não é tudo eu. E eu sobro querendo tudo você.
Até que eu fique toda você e você percebe o mundo para além de mim. Modéstia à parte, eu sei que sou encantadora e apaixonante. O discurso dominante é você é diferente, e eu me deixo levar até que eu me torne algo qualquer que não mais diferente, e a mágica acaba. Nada se sustenta da novidade, mas eu deixo me levar por esse frenesi que traz, mesmo sabendo que essa acaba assim, num estalar de dedos. Não meus. Quando eu me entrego pr'essa novidade, esqueço que ela tem prazo, que é exterminável por qualquer coisa mais concreta. (Quer dizer, finjo que esqueço)
Eu me odeio apaixonada. Onde está o fantástico, maravilhoso, extraordinário em mim quando estou com qualquer você?!
Não sei. Infelizmente, agora, não quero saber. Pergunte-me daqui alguns dias, ou meses, talvez (e talvez espero), anos.
Tenho certeza de que já escrevi sobre isso. Acaba a criatividade. Tudo o que passa pela minha cabeça é você. Você, você, você. No maior clima daquele funk feio.
Nenhuma estória, nenhuma personagem nova, nenhum conto que não meu desejo de você.
me esqueço do mundo, de mundos. De realidades, paralelas e tangentes. Tudo tem você e eu. Tudo é a gente no nosso mundo maravilhoso, nossos problemas e nossas crises.
Quer dizer; Meu mundo maravilhoso quando com você, meus problemas com você, minhas crises com você. Tudo vira eu e você. Eu desgosto de mim quando tem quem (aparentemente) goste de mim.
Na maioria das vezes eu esqueço o quanto isso se torna um problema. Bebo, fumo, cheiro, injeto, tomo, e tudo é eu e você. Até que você veja que não é tudo eu. E eu sobro querendo tudo você.
Até que eu fique toda você e você percebe o mundo para além de mim. Modéstia à parte, eu sei que sou encantadora e apaixonante. O discurso dominante é você é diferente, e eu me deixo levar até que eu me torne algo qualquer que não mais diferente, e a mágica acaba. Nada se sustenta da novidade, mas eu deixo me levar por esse frenesi que traz, mesmo sabendo que essa acaba assim, num estalar de dedos. Não meus. Quando eu me entrego pr'essa novidade, esqueço que ela tem prazo, que é exterminável por qualquer coisa mais concreta. (Quer dizer, finjo que esqueço)
Eu me odeio apaixonada. Onde está o fantástico, maravilhoso, extraordinário em mim quando estou com qualquer você?!
Não sei. Infelizmente, agora, não quero saber. Pergunte-me daqui alguns dias, ou meses, talvez (e talvez espero), anos.
Menção cinza ao colorido
Esse poema é uma menção de um presente que se contrapõe ao passado do Algo Colorido.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Reflexão que não foi a lugar algum
Achei esse começo de ideia perdido por um passado pausado, ou finalizado. Era no momento de uma relação que não podia e nem foi pra frente, assim como a reflexão acerca dela.
Irônico, no mínimo.
Irônico, no mínimo.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
D'A Prostituta
Essa história com pouca cara de terminada é, novamente, inspirada por uma postagem do Decifra-me aqui. Para ler a tal na íntegra, clique aqui.
Ela levantou-se, ainda de seios de fora, e pôs-se a sua frente, descendo
o zíper às suas costas e terminando de despir-se. Deixou que o vestido
caísse no chão, desabotoou as cintas-liga sem deixar de olhá-lo e então
sentou-se novamente na cama para tirar as meias. Uma expressão de
divertimento passava-lhe pelo rosto, possivelmente sabendo da pouca
experiência do rapaz que a contratara.
domingo, 9 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Pensamento Noturno III
Numa madrugada qualquer, acomodados no sofá que agora não precisava mais esconder a marca da presença dele, estávamos eu e ele. Tradicionalmente levemente entorpecidos, mas totalmente consumidos pelas conversas infinitas e redundantes e quentes e frias e tenras e suaves.
"Vamos fazer uma lista um do outro!
Do que gostamos ou não gostamos, das coisas que a gente acha que o outro deve saber, em outros momentos que não só quando passamos horas assim... Semana que vem a gente se entrega."
"Eu não preciso de tanto tempo. Já sei tud o que quero te falar. Te entrego a minha amanhã!"
Assinar:
Postagens (Atom)