terça-feira, 1 de maio de 2012

O que posso dizer

Suscetível a não procura

Não, não está à procura
E também não quer ser encontrada
Não antes de se encontrar

Não há volta para o que já foi

Há um novo de novo
Que renova e prova ter
Um novo sabor
De diferente valor

Subtrai-se para somar

Multiplica-se para dividir
Fraciona-se para ser inteira

Retoma a vontade instinta

Que quase extinta em si
Exerce a exaustão
O princípio de um fim

Reciclável, restaurável

Suscetível ao inconstante
Constante ciclo de existir 


[ do blog: Não é por não falar ]

É o que posso dizer a você, que me procurou perguntando como eu estava. Como eu andava. Eu ando assim; Nem lá nem cá, nem muito nem pouco. Às vezes demais, às vezes de menos. Cheia de erros, cheia de uns e outros, issos e aquilos.
Sinto-me em misto de lamentar o passar do passado e buscar me entender no presente. De querer o novo de novo.

Um comentário:

Anônimo disse...

:')