Você me causa tanta confusão.
Assim, sempre que o vejo, toda vez possível. Desse jeito de mentira, ilusório, fascinante, você.
Mesmo, assim...
É a pessoa na qual mais me sinto segura e confiante. Interessante, interessada. Deliciada e saborosa.
Dialeticamente auto-explicativo, a tentativa de explicá-los ou mesmo colocar em palavras, o que é cabível de interpretações - até mesmo porque não assume o real e verdadeiro, mas sim a ficção e a loucura - seria em vão. É em vão, mas não anula a vontade.
O sentimento, em mim, deve sempre ser transformado em racionalidade. Até mesmo, claramente, para manter o controle.
Até mesmo o surto, é transformado ou idealizado em palavras, em coisas quase tão palpáveis quanto eu ou você.
Te toco. Como se nossas palavras não mais tocassem, mas atravessassem.
Me toque. Onde estão seus dedos, onde está seu calor e, principalmente, onde está sua boca vermelha com sorriso de mistério, acompanhada de seus olhos em flor, na cor do mar (que vejo todo dia, expandindo a íris grossa que o retém em ti) acompanhando-a?
Cansei dessas paixões, todas.
Cansei de dar nome à essas coisas, de dar adjetivo e chamar-me de apaixonada ou apaixonável. Tudo o que você me causa, dou valor. De fato, causa coisas que nomeei erroneamente, classifiquei, e deixei ao lado de coisas tão banais quanto eu ou você.
Nada mais cativa, ou é apaixonante, ou me encanta.
Agora, aguardo supresas.
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