E já virou rotina eu me embebedar e não sentir você.
O mais próxmo que cheguei foi de uma voz que lembrava você.
Cansei, e sei que terei todo o tempo para descansar (sem que você sequer perceba meu cansaço). E quando eu quiser desesperadamente de volta, você dirá se quer também ou não.
Quando virará rotina não sentir você e então me embebedar?
domingo, 31 de julho de 2011
Acho que... não sei
poema no. 238
não sei mais
o que ocorre
em ti
tinha coisa
que eu não sabia
mas agora
não sei tu
não sei eu
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10/06/2011
M. de Oliveira F.
sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Abatimento
Até que o calor bate singelamente, na medida em que o vento o carrega, no calcanhar da moreninha...
Como um cão...
Como quem espera uma bateria acabar para determinar o seu fim, a vida segue sem controle.
Como se pudesse ter controle algum.
A esperar, e esperar, e esperar. Que outras baterias se acabem, que outras mãos apertem botões, que outras máquinas façam escolhas. Esperar e esperar.
A vida segue como um começar e nunca acabar. Acabar as baterias, trocar de mãos, seguir escolhas. Alheias. Alheio. Nunca acabar. Nunca acabar.
Como se pudesse ter controle algum.
A esperar, e esperar, e esperar. Que outras baterias se acabem, que outras mãos apertem botões, que outras máquinas façam escolhas. Esperar e esperar.
A vida segue como um começar e nunca acabar. Acabar as baterias, trocar de mãos, seguir escolhas. Alheias. Alheio. Nunca acabar. Nunca acabar.
terça-feira, 26 de julho de 2011
(In)Verdade
Quase como um perfume, sente-se sua presença, mesmo depois de partir. Agora ouve-se perfeitamente o trompete solando em êxtase, quando está perto de você.
Um campo existe (Lins)
(existe) Um campo.
Alí há grama verde, o vento silencioso, as folhas secas de eras passadas. As andorinhas sobrevoam, sagazes, pequeninas e, de tão pequeninas, quase insignificantes.
Mas ali sobrevoam. Significantes o suficiente para poderem ser, quase, insignificantes.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
orientação ou escolha? A dialética ou dialogicidade de algo socialmente E OU geneticamente determinado
“Me ame menos, mas me ame por mais tempo”
Do musical Cançõs de Amor, de Christophe Honoré
Do musical Cançõs de Amor, de Christophe Honoré
Escambo
Nós trocamos uma mercadoria por outra.
Mas na verdade, na verdade mesmo, a outra mercadoria que eu te ofereceria tinha valor menor.
Mas na verdade, na verdade mesmo, a outra mercadoria que eu te ofereceria tinha valor menor.
Da unidade
Vai nascer a novidade.
[...]Em todas as partes viam-se túmulos abertos vazios, enquanto o Novo movia-se em direção à capital.
E em torno estavam aqueles que instilavam horror e gritavam: Aí vem o Novo, tudo é novo, saúdem o Novo, sejam novos como nós! E quem escutava, ouvia apenas os seus gritos, mas quem olhava, via tais que não gritavam.
[...]Em todas as partes viam-se túmulos abertos vazios, enquanto o Novo movia-se em direção à capital.
E em torno estavam aqueles que instilavam horror e gritavam: Aí vem o Novo, tudo é novo, saúdem o Novo, sejam novos como nós! E quem escutava, ouvia apenas os seus gritos, mas quem olhava, via tais que não gritavam.
domingo, 10 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Vocês, elas.
Não. Eu não tenho paciência para suas birras, suas crises de ciúmes, e sua vontade de se sobressair ao pisar nos outros.
Vocês não perceberam que eu mal consigo olhar pra vocês?
Vocês não perceberam que eu mal consigo olhar pra vocês?
domingo, 3 de julho de 2011
Achamento
E eu que achava que eram muitos,
basicamente, pude contar:
Foram 5. É, eu menti pra você, mas foi sem querer.
Eu acho
que nunca os amei.
basicamente, pude contar:
Foram 5. É, eu menti pra você, mas foi sem querer.
Eu acho
que nunca os amei.
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