Em 1969 uma suíça elaborou uma tese para os estágios do
luto, ou “perspectiva da morte”. Esse modelo de caminho, que pode não ser ordenado
ou progressivo, foi dissolvido de maneira que hoje usamos para tratar de todo
processo de perda ou mudança. Consiste em 1) negação, 2) revolta, 3) barganha,
4) depressão e 5)aceitação.
Um Labirinto,
Ou Infinito.
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
quarta-feira, 13 de julho de 2016
sábado, 9 de julho de 2016
lembrete de cabeceira
Eu preciso lembrar que o que foi não é nem pode ser. Que aquela coisa, recaída é como chamam, não é recomeço. Que aquele que não me corresponde afetuosamente é aquele que quer assim fazê-lo. Que o outro vai me ver como quer e pode ver. Que dá pra ser feliz sozinho. Que quando eu me amo e me respeito eu estou feliz e me cuidando. Que quando ele diz que cede àqueles tais instintos da carne, que quando eu consigo causar nele esse imenso prazer de carne, não é amor. Que nenhuma historinha tipo romântica escrita como que por um autor foda na minha cabeça vai justificar que eu sou a mulher que sempre volta para o cara que sempre abandona. A mulher que topa não ser adorada. A mulher que topa ser uma "outra".
Eu preciso lembrar que quando eu me abortei, eu tava sozinha (e eu sobrevivi). E ele quis ficar com outra moça que abortava, duas vezes. Que a culpa não é de ninguém os acasos da vida e dos destinos. Mas que a culpa de eu estar sempre carente é no mínimo também minha, quando eu não supero a indiferença ou o amor insincero, o amor descompanheiro do outro. Quando eu me deixo viver o amor do outro ao invés de compôr com nossos ambos amores. Quando eu não me embalo no meu autoamor. Quando eu busco no outro a felicidade.
Eu preciso lembrar de tudo isso quando eu fico esperando o contato deles, obviamente em vão, dada a história de nossas relações.
Preciso lembrar que autocomiseração não é a única coisa que eu sou. E que desviar de caminhos viciados é possível apesar de tarefa árdua. E que tanta coisa é elástica. E que eu sou capaz de uma maleabilidade firme como bambu.
Eu preciso lembrar que tenho espaço pra ser feliz, com a historia e o passado que tenho, nos seus devidos lugares.
Eu preciso lembrar que quando eu me abortei, eu tava sozinha (e eu sobrevivi). E ele quis ficar com outra moça que abortava, duas vezes. Que a culpa não é de ninguém os acasos da vida e dos destinos. Mas que a culpa de eu estar sempre carente é no mínimo também minha, quando eu não supero a indiferença ou o amor insincero, o amor descompanheiro do outro. Quando eu me deixo viver o amor do outro ao invés de compôr com nossos ambos amores. Quando eu não me embalo no meu autoamor. Quando eu busco no outro a felicidade.
Eu preciso lembrar de tudo isso quando eu fico esperando o contato deles, obviamente em vão, dada a história de nossas relações.
Preciso lembrar que autocomiseração não é a única coisa que eu sou. E que desviar de caminhos viciados é possível apesar de tarefa árdua. E que tanta coisa é elástica. E que eu sou capaz de uma maleabilidade firme como bambu.
Eu preciso lembrar que tenho espaço pra ser feliz, com a historia e o passado que tenho, nos seus devidos lugares.
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Carta do novo (tipo de) romance
Há quase dez anos atrás a gente se conheceu. Mas eu me apaixonei pelo seu melhor amigo. E, assim, eu não quase lembro da sua presença.
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Linguística
Há "o ar", "os ares"...? Ar é uma categoria que abrange várias espécies de movimentações? Ar é uma palavra sintética para uma abstração de sensação? Ar é um elemento orgânico nutriente, como proteína? Ar é um composto de moléculas? Ar é carbono? Ar é diamante? Ar é fluido, fluído? É vital?
ar | s. m. | s. m. pl.
Ar | símb.
Aqui, lê-se, amor. Saca?
ar | s. m. | s. m. pl.
Ar | símb.
Aqui, lê-se, amor. Saca?
Analogias
1) Amor é como:
a) dor;
b) Fome;
c) metafísica;
d) deus;
e) pecado;
f) convenção;
g) fraqueza;
h) força.
a) dor;
b) Fome;
c) metafísica;
d) deus;
e) pecado;
f) convenção;
g) fraqueza;
h) força.
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