quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
dos acidentes fatais
Falta sete minutinhos pras seis horas, o batente da janela mia languidamente atemporal, frente ao temporal do feriado de setembro. O tempo empurra as portas da casa o cão assopra pela fresta o vento solta bufões frescos pelos corredores. Quando medito me edito e então páro; meditando - mentir - a medida das coisas, jogo de palavras, so(/a)ltura de mente mente. As memórias e desejos, abocanham me a boca e manha, lembrança de manhãs acordadas ramelas tua cegueira tão perto quente, me abraça? eu te amo quero ir embora grito raiva [ tu na crista da onda eu afogando ] eu te amo você geme corrige discursa o menino que eu era chorei porque me magoaste, o menino que foste, o sol raiou eu quero pra sempre, você foi embora diz que encosta o nariz e diz tchau boomerang a ida é longa, muita força aparente e a espera do retorno.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
eu quero te expurgar
Aquilo que me conforta é aquilo que me faz mal.
Que paradoxo ilustrativo do autodesprezo!
Se eu me amasse como o amo e o desprezasse como a mim, talvez eu fosse mais saudável
Que paradoxo ilustrativo do autodesprezo!
Se eu me amasse como o amo e o desprezasse como a mim, talvez eu fosse mais saudável
domingo, 31 de maio de 2015
sexta-feira, 29 de maio de 2015
É preciso admitir (ou Tão íntimo que talvez não precisasse estar aqui)
"Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco"
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco"
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Xupinhado do blog de minha irmã, vai o tedto de Maria Lacerda
A palavra "feminismo", de significação elástica, deturpada, corrompida, mal interpretada, já não diz nada das reivindicações feministas. Resvalou para o ridículo, numa concepção vaga, adaptada incondicionalmente a tudo quanto se refere à mulher. Em qualquer gazela, a cada passo, vemos a expressão "vitórias do feminismo" – referente, às vezes, a uma simples questão de modas! Ocupar uma posição de destaque em qualquer repartição pública, cortar os cabelos "à la garçonne", viajar só, estudar em academias, publicar um livro de versos, ser "diseuse", divorciar-se três ou quatro vezes, pelas colunas do "Para Todos", atravessar a nado o Canal da Mancha, ser campeã de qualquer esporte. – tudo isso consiste "nas vitórias do feminismo", vitórias que nada significam perante o problema da emancipação integral da mulher.
A verdadeira emancipação é posta de lado
É uma tática bem manejada. Enquanto as mulheres se contentam com essas "vitórias", a sua emancipação é posta de lado ou nem chega a ser descoberta pelos tais reivindicadores de direitos adquiridos... E essas reivindicações não se podem limitar a ação caridosa ou a um simples direito de voto que não vem, de modo algum, solucionar a questão da felicidade humana e se restringirá a um número limitadíssimo de mulheres. Aliás, quando os homens sérios retiram-se, num ostracismo voluntário, dessa política de latrocínios oficializados, desse bacanal parasitário, desse despudor em se tratando dos negócios públicos; quando se decreta, positivamente a falência, o descrédito do parlamentarismo em toda uma sociedade em plena decomposição, – é agora que a mulher acorda e sai correndo atrás do voto, coisa que deveria ser reivindicado a cem ou duzentos anos atrás... o supõe, ingenuamente, estar cuidando dos interesses femininos ou dos interesses sociais.
A palavra "feminismo", de significação elástica, deturpada, corrompida, mal interpretada, já não diz nada das reivindicações feministas. Resvalou para o ridículo, numa concepção vaga, adaptada incondicionalmente a tudo quanto se refere à mulher. Em qualquer gazela, a cada passo, vemos a expressão "vitórias do feminismo" – referente, às vezes, a uma simples questão de modas! Ocupar uma posição de destaque em qualquer repartição pública, cortar os cabelos "à la garçonne", viajar só, estudar em academias, publicar um livro de versos, ser "diseuse", divorciar-se três ou quatro vezes, pelas colunas do "Para Todos", atravessar a nado o Canal da Mancha, ser campeã de qualquer esporte. – tudo isso consiste "nas vitórias do feminismo", vitórias que nada significam perante o problema da emancipação integral da mulher.
A verdadeira emancipação é posta de lado
É uma tática bem manejada. Enquanto as mulheres se contentam com essas "vitórias", a sua emancipação é posta de lado ou nem chega a ser descoberta pelos tais reivindicadores de direitos adquiridos... E essas reivindicações não se podem limitar a ação caridosa ou a um simples direito de voto que não vem, de modo algum, solucionar a questão da felicidade humana e se restringirá a um número limitadíssimo de mulheres. Aliás, quando os homens sérios retiram-se, num ostracismo voluntário, dessa política de latrocínios oficializados, desse bacanal parasitário, desse despudor em se tratando dos negócios públicos; quando se decreta, positivamente a falência, o descrédito do parlamentarismo em toda uma sociedade em plena decomposição, – é agora que a mulher acorda e sai correndo atrás do voto, coisa que deveria ser reivindicado a cem ou duzentos anos atrás... o supõe, ingenuamente, estar cuidando dos interesses femininos ou dos interesses sociais.
terça-feira, 14 de abril de 2015
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